sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Autor do Mês: José Vaz

"Mar

Mar
Eu vivo no mar
e os meus pais vivem no alto-mar.
Tenho uma colega
que se chama estrela-do-mar.
Sei cantar só não sei caminhar
só sei nadar.
Respiro água em vez de ar.

Vivo no andar de cima
sei jogar à macaca
e sei jogar à corda
só nao sei andar.

O meu animal de casa
é o ouriço-de-mar
pica mas não aleija muito.
Gosto muito de estudar os morcegos
e a sua membrana alar,
gosto de navegar até ao alto-mar
gosto de cantar,
enquanto navego no mar.


Gabriela Mariana Hmza 5G N16

sábado, 16 de outubro de 2010



O Sapo e a Raposa (continuação)
Discutiram ambos por algum tempo e no final o sapo fingiu que cedia. À hora marcada a raposa dirigiu-se para a eira de corrida. Quando chegou ali, já o sapo tinha o trigo metido nos sacos.
- Mas como andou o meu compadre tão depressa? – observou despeitada, a raposa.
- Fiz das pernas coração, comadre – respondeu o sapo, mas como sou muito seu amigo, cedo-lhe de boa vontade toda a palha, embora não entrasse no contrato.
A raposa, de bico caído, aceitou a proposta e dirigiu-se para o monte de palha a experimentar se estava bem moída. Salta de lá o cão e deu-lhe tamanha corrida que a raposa morreu arrebentada.

O Sapo e a Raposa, in Fiz das Pernas Coração: Contos Tradicionais Portugueses, 2000

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

LEITURA AOS PEDAÇOS




O SAPO E A RAPOSA (continuação)
A raposa afastou-se e o sapo foi estar com outro sapo e expôs-lhe a proposta da raposa.
- A coisa arranja-se e a raposa há-de cair, apesar da sua malícia – respondeu-lhe o colega consultado.
- De que modo?
- Somos ambos iguais e tão semelhantes que a raposa já não é capaz de nos diferençar. Eu parto já para a eira e trato de ensacar o trigo. Tu vais estar com a raposa e, depois de longa discussão, aceitas a proposta. Não dês porém sinal de partida, enquanto eu não estiver na eira. Quanto à palha, podemos dar-lha toda; no entanto, vou esconder-lhe dentro um cão para bem a receber quando ela for tomar posse da palha.
O sapo ficou satisfeito com a lembrança do colega e foi para sua casa esperar a raposa. Esta não se demorou muito.

"Eu li e comentei no blog"

Eu li o poema "E tão bom ser nuvem" de Eugénio de Andrade.

Eu achei o poema muito interessante, pois falava de um miúdo que gostaria de ver o mar e a Granada, mas não podia lá chegar, já que não conseguia voar.A nuvem não podia levá-lo até ao mar e a Granada.E ele queria realizar seus sonhos para também se sentir feliz.
Rebecka Caires Brito de Oliveira.
5ºH Nº17

domingo, 10 de outubro de 2010

LEITURA AOS PEDAÇOS




O SAPO E A RAPOSA:

O sapo e a raposa resolveram e acordaram fazer uma sementeira a meias.
Fizeram a sementeira, debulharam-na e arranjaram um belo monte de trigo e outro de palha. Depois de tudo arranjado foram deitar-se nas suas camas. Logo de manhã ergueu-se a raposa e foi estar com o seu vizinho e compadre sapo e disse-lhe:
- Compadre e amigo, venho fazer-lhe uma proposta vantajosa.
Diga lá.
Vamos ambos ao mesmo tempo até à eira, e o que lá chegar primeiro fica com o trigo todo.
Olhe, minha comadre, fiz umas juras de nunca aceitar propostas sem ouvir os conselhos do meu colega. Volte a comadre daqui a uma hora.
(continua)